Este sitio utiliza cookies técnicas, también de terceros, para permitir la exploración segura y eficiente de las páginas. Cerrando este banner, o continuando con la navegación, acepta nuestra modalidad para el uso de las cookies. En la página de la información extendida se encuentran especificadas las formas para negar la instalación de cualquier cookie.

Com apenas 3 meses de vida, Lívia Vitória já teve de lidar com o abandono. Diagnosticada com microcefalia, ela foi deixada pela mãe e pelo pai.

Mas graças à tia Ângela Maria da Silva, 45 anos, a menina terá a chance de crescer em um lar e receber amor.
“A mãe é usuária de drogas. Teve a filha, mas não quis tomar conta. A juíza falou para procurar alguém que quisesse. Aí eu vi a Lívia sofrendo e resolvi pegar para criar”, resume Ângela sobre a história da adoção, por enquanto informal, da menina.

A reportagem da Agência Brasil encontrou as duas no Hospital Oswaldo Cruz, no Recife, onde foi colhido material biológico para verificar a ligação entre a síndrome e o vírus Zika.

Ângela é tia biológica da criança. O irmão, segundo ela, não tem condições de criar a menina.

Moradora de São Vicente Férrer, a 120 quilômetros do Recife, Angela saiu de casa às 3h da manhã com Livia no colo para ir a uma consulta. Chegou ao hospital às 5h30. Os atendimentos são feitos por ordem de chegada e têm início às 7h30. Ela e a pequena Lívia só conseguiram sair do hospital às 11h.

Um carro da prefeitura do Recife busca e leva a família em casa. “Em São Vicente Férrer ela é acompanhada por uma enfermeira que mede o tamanho dela, mas todo o tratamento é feito aqui. Eu acho bom porque aqui tem mais recurso para o tratamento dela, né?”, avalia.

Pela idade de Lívia Vitória ainda não é possível saber quais limitações físicas e psicológicas ela vai ter, mas a mãe adotiva já nota sinais diferentes de outros bebês da mesma idade. “Ela chora bastante, balança muito a cabeça, geme muito. Tem noite que não dorme. Não mexe as perninhas”, relata, ressaltando que a microcefalia foi uma surpresa, já que a mãe biológica não fez o pré-natal.

A família de Ângela não tem renda alta. Apesar disso, ao ser questionada sobre o que sente ao pensar que adotou uma criança que vai precisar de tantos cuidados, fala com tranquilidade: “Eu me sinto muito emocionada. Não fiquei com medo não, porque ela estava sofrendo e eu queria muito ajudar. Tudo o que eu quero é a saúde dela. Em momento algum me arrependo porque tomei conta dela não. Faria tudo de novo”.

por Sumaia Villela – Agência Brasil

Fonte: cidadenova.org.br

 

Facebook I Segue

Eventi

Twitter | Segue

contacto

Asociación MDC
Secretariado Internacional

Via Frascati, 306
00040 Rocca di Papa (RM)
Italia

tel.: +39-06-94798261

 

icon contact

> escribanos