Por acaso, tinha sabido de uma paciente internada no hospital em condições extremas. Para tentar salvá-la era necessário sangue de um certo grupo sanguíneo, mas não se conseguia encontrá-lo.
Eu tentei procurar, seja entre pessoas conhecidas seja no meu ambiente de trabalho (sou enfermeira no ambulatório de uma entidade assistencial), mas não consegui nada. Estava para depor as armas, com o peso da derrota, quando brotou da minha alma uma sincera oração ao Onipotente, um pedido. O horário de trabalho no meu departamento havia terminado e o médico especialista com quem trabalho se despediu e saiu. Pouco depois chegou uma jovem mulher para uma consulta. Corri para chamar o médico e, diferente de outras vezes, ele se dispôs a voltar ao ambulatório. Pedi à senhora um documento e ela me entregou a carteirinha do Avis. Quase não acreditei nos meus olhos… e se ela tivesse aquele grupo sanguíneo? Se estivesse disponível? Foi exatamente assim! Naquela mesma tarde a senhora estava ao lado da paciente internada para a transfusão direta.
(A.M.M. – Itália)